Um incêndio destruiu duas fábricas de calçado na zona industrial de Cucujães, Oliveira de Azeméis, na manhã desta sexta-feira.
Segundo Paulo Vitória, comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, pode-se “falar em destruição total das duas empresas”.
O fogo fez colapsar o telhado de duas fábricas afetadas pelas chamas. As placas dos pisos superiores das instalações correm o risco de ruir devido ao calor e ao peso da água.
Os bombeiros deram o fogo por circunscrito, cerca das 9h45, e procedem agora a trabalhos de rescaldo. O incêndio começou na fábrica “Pedro Miguel”, que havia retomado a laboração na quinta-feira. As chamas destruíram ainda uma outra fábrica contígua, a “Maria Fernanda de Oliveira”, que emprega cerca de 80 pessoas.
As chamas destruíram a zona de produção e os armazéns das marcas “Pedro Miguel” e a “Perfa”, que pertencem ao mesmo dono e quem empregam cerca de 15 pessoas, e funcionam no mesmo pavilhão. A fábrica do lado foi também destruída.
“Conseguimos salvar os escritórios. Foi uma opção estratégica do combate ao incêndio, visto que nos servidores está informação nevrálgica para o funcionamento da empresa”, explicou o comandante dos voluntários de Oliveira de Azeméis.
“Quando chegámos a primeira fábrica estava toda tomada pelas chamas, o que indica que o alerta terá sido tardio”, disse Paulo Vitória. O nevoeiro que cobria a região às primeiras horas da manhã terá escondido o incêndio, que só foi detetado quando começaram a chegar os trabalhadores de uma outra fábrica.
O alerta foi dado às 7h10, e pelas 8h45 estavam no local 65 bombeiros, de várias corporações, apoiados por 20 veículos.
Os bombeiros tiveram de lidar, ainda, com a “falta de água nas bocas-de-incêndio”. Um problema que afetou o trabalho dos operacionais. “Estivemos na iminência de ficar sem água. A chegada de dois meios pesados dos Bombeiros de Ovar e de Estarreja foi fundamental”, disse Paulo Vitória.
Fonte: JN