O grupo parlamentar do CDS-PP recomendou ao Governo a conclusão do Itinerário Complementar 6 (IC6) do Pinhal Interior Norte, na ligação entre Tábua e Oliveira do Hospital, …
… alegando que poderá ajudar à recuperação da zona, afetada pelos incêndios.
Em causa está um projeto de resolução que “recomenda ao Governo dar prioridade absoluta à conclusão do IC6”, apostando, de seguida, na construção do IC7 e do IC37.
Na apresentação do documento, na reunião da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, no parlamento, o deputado centrista Hélder Amaral vincou que estes são “troços que vão direitinho à área ardida nos incêndios de outubro”.
Assim, falou na conclusão destas vias como uma “medida não de compensação, mas para criar condições e potenciar a recuperação da zona e para proteger as populações e garantir-lhes mobilidade”.
No documento, a bancada centrista recorda que “o IC6 é um itinerário complementar idealizado para ligar Coimbra à Covilhã, através do interior do distrito de Coimbra e da encosta sul da serra da Estrela (passando nomeadamente por Tábua, Oliveira do Hospital e Seia), sendo, por isso, uma estrada fundamental de ligação mais direta do alto do distrito a Coimbra”.
Contudo, “nunca foi concluído, fazendo até à data somente a ligação entre o IP3 em Oliveira do Mondego (Penacova) e a Estrada Nacional 17 em Candosa (Tábua)”, assinala o CDS-PP, notando que falta completar a ligação entre Tábua e Oliveira do Hospital.
Com este projeto de resolução, o CDS-PP pretende também dar prioridade, após a obra do IC6, à construção do IC7 e do IC37, vias que ligam, respetivamente, Oliveira do Hospital a Fornos de Algodres e Viseu a Seia.
Em março do ano passado, o Governo estimou que a construção do troço entre Tábua e Oliveira do Hospital do IC6, num total de 19 quilómetros, custe 38 milhões de euros.