O candidato da CDU à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital acredita que a coligação tem condições para aumentar o número de votos …
… que garantam “assento” quer no executivo camarário, quer na Assembleia Municipal.
Em entrevista à Rádio Boa Nova, Luís Almeida referiu que entrou na corrida à Câmara Municipal por “militância”, entendendo que se o “partido precisa de nós, devemos estar presentes”, mas com o objetivo de inverter o estado do concelho que, verifica, “está a caminhar para um ilha” seja em matéria de acessibilidades, seja por falta de empresas.
Também o IC6 surge no centro das preocupações do candidato, que não entende como o presidente da Câmara Municipal (PS) partiu para a recandidatura, sem que aquela via fosse uma realidade. “Alguma coisa está a ser escondida aos oliverenses”, refere.
A falta de médicos e fecho de extensões de saúde também preocupam o candidato que critica o executivo municipal de “fazer festas a mais”.
A CDU apresenta um projeto “a médio/longo prazo, a 10 anos, que incide em quatro vetores: saúde, acessibilidade, transportes e continuar da requalificação do património”. Luís Almeida defende a alocação de mais recursos humanos e técnicos no centro de saúde para evitar a saída do serviço de urgências para o privado, assim como uma maior pressão, incluindo manifestações, para a construção do IC6. Na área dos transportes, a ideia passa por criar uma rede de transportes recorrendo aos “minibus”, tal como já acontece em outros concelhos.
Nas autárquicas de 1 de outubro, a CDU avança com candidatura à Câmara, à Assembleia Municipal e cinco freguesias. Luís Almeida está confiante no bom resultado, mas lembra que o “partido não tem 80 mil euros para fazer campanha”. Vale, como refere, o facto de a “CDU se lembrar das pessoas o ano inteiro”. “Não é só no dia das eleições”, sublinha.
Para o candidato, que na corrida conta com três adversários, a CDU está em condições de conseguir dois eleitos diretos na Assembleia, sendo que um bom resultado passaria também pela sua eleição para vereador.