Perante mais um acidente grave motivado por uma colisão frontal com uma vara de javalis, ocorrida no Itinerário Principal (IP) 3, no passado dia 20, devido à falta de vedações de proteção,…
…a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 volta a afirmar a urgência de intervenção “de forma a repor a segurança”.
Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a Associação refere que, passados dez meses dos incêndios de 15 de outubro de 2017, “é inadmissível que a Infraestruturas de Portugal ainda não tenha recolocado as vedações de proteção ardidas”.
O acidente em causa, que destruiu o veículo de uma família de cinco pessoas, entre as quais duas crianças de 2 e 7 anos, e que provocou a morte de três javalis, “poderia ter sido evitado se as vedações ardidas já tivessem sido recolocadas”.
“Reafirmamos a necessidade da recolocação das vedações, sinalização e o corte de árvores que corram o risco de cair para a via”, afirma.
“Desta vez apenas foram danos materiais. Qualquer valor que venha a ser gasto nesta obra não paga o sofrimento das famílias afetadas pelos inúmeros acidentes ocorridos nesta via, fundamental para o desenvolvimento socioeconómico de toda esta região e do país”, defende a Associação.
Desta forma, a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 considera que o governo, através da Infraestruturas de Portugal, deve responsabilizar-se, no mínimo, pelos danos causados.
“Agora que foi lançado o primeiro concurso para a requalificação, que comecem as obras o quanto antes porque as populações estão fartas de negligência e abandono”, lê-se no comunicado.