“Casa Digna”, um projeto que aposta na “recuperação de casas de pessoas que vivem em condições de debilidade económica”, continua a ser motivo de orgulho para o executivo camarário.
Em reunião de Câmara, realizada esta quinta-feira, José Carlos Alexandrino, presidente da autarquia, referiu que “tem sido muito interessante” a concretização deste projeto. “Temos melhorado muito as condições de pessoas que vivem com dificuldades”, afirmou, dando conta de que os casos “são acompanhados pelos serviços técnicos da Câmara Municipal”.
A propósito, o autarca revelou que tem existido prioridade no “Casa Digna” em relação às casas de segunda habitação, afetadas pelo grande incêndio de 15 de outubro.
Para José Carlos Alexandrino, o Governo deveria responsabilizar-se por estas casas danificadas pelo fogo, apesar de haver a “possibilidade” de o Município ajudar. “Eu admito que a Câmara Municipal faça um esforço e há possibilidade de irmos ao Fundo de Apoio Municipal buscar esse dinheiro mas, na minha opinião, o Governo deveria comparticipar estas segundas habitações com uma percentagem. E não foi o que o Governo fez, que foi passar a responsabilidade para as Câmaras Municipais”, afirmou o autarca.
Beatriz Cruz (jornalista estagiária)